quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

com frequência acabo tomando o tolerável como passível de amor

the quiet hours fall to pieces
heaven isn't where I thought
the dream is dying, fading fast now
the quiet hours gone at last

it's both what I want and what I need



threw me and you screw me and you fed me to the fishes
like we've never been together and I'm only just a vision



though the mind can only know it
know the softness that it's told
is it the heart that surely shows it?
shows the softness the mind knows
and the body tries to hold it
hold the softness the heart shows
while the soul is here to mould it
mould the softness of all knowns

we have come so far
don't throw this



no quiero saber con quién te fuiste
no quiero saber a quién te diste
si no me quieres más me muero
no me digas que te vas te lo ruego

¿cómo te puedo dar lo que tú sueñas
si no me dejas ser el que deseas?
dime qué ocurrió entre nosotros
tu corazón se me cerró
y cómo

dime cuando volverás
dime si me amarás
dime, dime cuándo

¿cuándo?
"referimos certos acontecimentos da nossa vida a outros mais fundamentais — e muitas vezes, em torno de um beijo, circula todo um mundo, toda uma humanidade.

pela primeira vez eu encontrara efetivamente alguém que sabia descer um pouco aos recantos ignorados do meu espírito — os mais sensíveis, os mais dolorosos para mim.

a minha vida é pelo contrário uma vida sem segredo. ou melhor, o seu segredo consiste justamente em não o ter. e a minha vida, livre de estranhezas, é no entanto uma vida bizarra — mas de uma bizarria às avessas. com efeito a sua singularidade encerra-se, não em conter elementos que se não encontram nas vidas normais — mas sim em não conter nenhum dos elementos comuns a todas as vidas. eis pelo que nunca me sucedeu coisa alguma. nem mesmo o que sucede a toda a gente."

mário de sá-carneiro